O Ministério Público de Santa Catarina protocolou hoje à tarde pedido para restabelecimento da prisão preventiva do prefeito Clésio Salvaro, por suposto descumprimento das medidas cautelares impostas.
Documento foi assinado pelo Subprocurador Geral de Justiça, Durval Amorim, e maisseis Promotores de Justiça que atuam no caso, e encaminhado para a desembargadora Cinthia Schaefer, relatora do caso das funerárias no Tribunal de Justiça.
No documento, o Ministério Público informa que "apesar de cientificado das medidas cautelares que lhe foram impostas, Clésio Salvaro, tão logo retornou ao município de Criciúma, na noite de 26/09/2024, não olvidou em descumprir medida cautelar diversa da prisão fixada na tarde do mesmo dia, consistente na proibição de ter qualquer forma de o ou contato com os demais denunciados nos autos e também com as testemunhas arroladas na denúncia".
Na seqüência, o documento do MP cita (e anexa recortes de publicações) que o prefeito encontrou na reeção feita para ele, na Rua da Gente, o vereador Paulo da Farmacia (Paulo Cesar de Souza Padilha) e o vereador afastado Daniel Antunes. Paulo é testemunha arrolada pela acusação e Daniel é corréu.
Pelo rito, o Ministério Público, não decide. Quem decide é o Tribunal de Justiça, neste caso representando pela desembargadora Cinthia Schaefer, relatora do caso.
O pedido foi protocolado hoje à tarde e será analisado pela desembargadora, que deve decidir a respeito nas próximas horas.
Abaixo, comentário feito na rádio Som Maior com mais detalhes.