Episódio - 02
Meio século após a emancipação e já perto dos 90 mil habitantes, Criciúma respirava ares de rápido crescimento.
Um ousado projeto de reurbanização previa uma avenida de sul a norte retirando a Estrada de Ferro do Centro.
Vinda de longe, a reivindicação de substituir os trilhos pelo asfalto agora se tornava uma obsessão.
Arrancar os trilhos do Centro não seria difícil. Para onde mandar a Dona Maria Fumaça, outra conversa.
Um novo ramal - chamado de Variante - teve que ser implantado.
E em abril de 1975, vagões abarrotados de carvão seguiram do Pinheirinho na direção da Primeira Linha e Içara.
A tão sonhada Avenida Axial entrava, finalmente, no radar da cidade.
Episódio - 01
Até 1900, o limite entre os municípios de Tubarão e Araranguá ava por onde se localiza a sede do clube Mampituba.
Naquele ano, Urussanga separou-se de Tubarão e 25 anos depois Criciúma deixou Araranguá.
A Lei Estadual 1.516 sacramentou a emancipação no dia 4 de novembro de 1925.
Em 1948, a grafia do nome da cidade mudou. E Cresciúma virou Criciúma.
O território de Criciúma ia de Nova Veneza, no Costão da Serra, até Balneário Rincão.
Contava com 8.500 habitantes, mas um número bem menor elegeu Marcos Rovaris seu primeiro prefeito.
Natural de Bergamo, o italiano Marco seria também um marco na história do município.
Pena que seu mandato tenha sido cruelmente abreviado pela Rebentona de 1930.
Ouça o documentário produzido pelo jornalista Nei Manique: