A tragédia que marcou esta quarta-feira (5), em Blumenau, alertou escolas e autoridades para a segurança nas escolas. Ainda durante o dia, as cidades de Santa Catarina intensificaram rondas e colocaram agentes nas portas das escolas. Para evitar este tipo de situação, é importante se atentar a alguns tópicos.
O tipo de criminoso que efetua ataques a escolas, por exemplo, faz parte da minoria dos delinquentes, ele estuda antes de agir. Por isso, é mais difícil de identificá-lo. O Coronel Márcio Cabral explica como reforçar a segurança nas escolas e espaços públicos para evitar invasões.
No ambiente externo: “criar barreiras perimetrais, como um muro, uma cerca de arames, tudo aquilo que cerque o perímetro e impeça que as pessoas entrem sem ser identificadas; e colocar algum dispositivo eletrônico que anuncie a transposição daquele muro ou cerca, como sensores de barreira que disparam um alarme”, detalha Cabral.
No ambiente interno: “o o as salas de aula deve ser feito por controle eletrônico, ou seja, só a aquele local quem tiver registro digital ou facial, tag de o ou leitor QR Code via celular. A porta que a os corredores só seria ada por pessoas devidamente autorizadas”, acrescenta o coronel.
Em casos de ambientes abertos, como as crianças estavam em Blumenau, existe um programa nos Estados Unidos, conhecido como “correr, esconder e lutar”. “Trabalham isso com a criança para ela aprender a correr e se esconder. E eles treinam os professores e adolescentes com mais de 15 anos a lutar, que pode se dar de forma corporal ou com algum tipo de equipamento que possa afastar o agressor do espaço onde ele está agredindo seus alunos”, destaca Cabral.
Ele ainda defende mais três possibilidades que não são regularizadas por lei em Santa Catarina, “mas podem ser regularizadas”:
- spray de gás, que diminui o ímpeto do agressor por segundos, te dando tempo para pensar ou correr;
- bastão de choque, que, em um contato mais próximo, te dá a possibilidade de ir afastando o agressor;
- e uma arma de mobilização por choque elétrico, que mobiliza o agressor por 15 segundos, parece pouco mas é tempo suficiente para atacar ou correr.
No campo policial, é importante que a Polícia Militar dê palestras sobre defesa pessoal para grupos de professores e realize rondas. Já a Polícia Civil, deve se atentar, principalmente, com crimes cibernéticos, que acabam sendo previstos pela rede de digital.