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Tesouro dos EUA sofre com baixa demanda e jogam juros pra cima

Por Arthur Lessa 22/05/2025 - 08:57 Atualizado há 6 horas

O Ibovespa caiu com força ontem, recuando 1,59% e fechando aos 137.881 pontos. 

O movimento contou com alguma realização de lucros, mas seguiu principalmente os movimentos também negativos das bolsas americanas.

Dow Jones caiu 1,91%, S&P 500 caiu 1,61% e Nasdaq caiu 1,41%.

Já o dólar, deixando de lado a gangorra que normalmente acontece com i Ibovespa, também caiu 0,46% ante o real e fechou o dia cotado a R$ 5,64.

Esse movimento de quedas generalizadas é efeito do pessimismo que voltou ao radar dos investidores. 

A preocupação é sobre a capacidade dos EUA de controlar o crescimento de seu déficit fiscal, que ameaça seu status de porto seguro para investimento de todo o mundo.

Esse tema foi destacado pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, durante a participação no Fórum Econômico do Catar. 

Segundo ele, o déficit orçamentário é um problema pior que os desequilíbrios comerciais e deve ser prioridade do Governo Federal. 

E pra piorar, como efeito do rebaixamento da nota de crédito pela agência Moody’s, os EUA tem enfrentado um problema de captação de dinheiro pelos títulos do Tesouro. 

Ontem a demanda fraca no leilão de ativos das Treasuries no valor de US$ 16 bilhões impulsionou os juros pagos pelos títulos de dívida do governo dos EUA a patamares históricos, acima de 5% ao ano.

E isso impacta também no Brasil e na Selic, já que, mesmo perdendo a nota máxima, a economia norte americana segue sendo uma economia sensivelmente mais seguro e atraente para investimentos que o Brasil.

Então, se sobem os juros por lá, sobem os juros aqui. Ou, pelo menos, fica mais difícil de cair.

Por outro lado, as intempéries enfrentadas pela economia americana, que tem afetado inclusive as empresas listadas nas bolsas de Nova York, deve seguir incentivando o fluxo de capital estrangeiro para empresas da bolsa brasileira, que pode resultar em valorizações pontuais de algumas empresas, mesmo que o índice não replique essa valorização na mesma medida.

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