A limitação de segmentos por ano, obrigatoriedade de notas fiscais e proibição durante datas comemorativas, são alguns dos pontos a serem apresentados, pelos lojistas, ao prefeito Vagner Espíndola, como mudanças do projeto da prefeitura que regulamenta as feiras. Esses argumentos serão expostos por representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindilojas à prefeitura de Criciúma, em reunião na tarde desta quinta-feira (22), que prevê ajustes na lei.
O advogado da CDL, Carlos Salvalággio, reforçou que a entidade não é contra as feiras, mas exige critérios mais rígidos para evitar prejuízos ao comércio estabelecido. "Estamos lutando por uma coisa que deveria ser natural, que é preservar os estabelecimentos comerciais da cidade", disse o advogado em entrevista à Rádio Som Maior na manhã desta quinta (22).
Entre os principais pontos questionados está a proibição de feiras até 30 dias antes de datas comemorativas, pois segundo Salvalággio, há uma lei estadual que proíbe as feirinhas durante esse período, infatiza as datas sendo dia das mães, dos pais, das crianças, Páscoa e Natal. "A lei estuadual é maior que a lei municipal, a cidade pode restringir mais, mas ela não pode liberar mais. Precisamos ajustar esses pontos", ressaltou.
Ouça na íntegra o que disse o advogado da CDL de Criciúma, Carlos Salvalággio: